Poema do adeus.
Quantas vezes me vou despedir de ti
será que quero?
Difícil despedir de alguém que mora profundamente no meu coração.
Minha lenda, todos os dias vêm-me a tua recordação,
das palavras ditas
sorrisos sinceros
e de todas as visitas
em que as lagrimas escorriam-nos pela face.
Conseguirei eu algum dia me despedir de ti?
Creio que não,
o meu coração bate em pulsação
e dos genes que carrego, partem da tua composição.
Por ti, luto
Por ti, tenho força
Contigo, aprendi a criar as barreiras
que me fortalecem,
contigo aprendi a dizer não.
E das promessas que te fiz
tentei cumpri-las mas a vida
Ah... a vida... dá tantas voltas...
E só tu, tinhas aquela força
e só contigo as tuas vontades ficaram
e eu pouco soube
o que realmente querias.
Perante as eventualidades
segui com a minha vida
deixando de parte
as partes que já não me compunham
de depressões e vendavais tive que me erguer.
Assim como tu
seguirei contigo
sempre no meu coração
todos os dias
todos os instantes
todos os momentos
guardo-te aqui comigo
na minha recordação.
Em Memória
Pelo tempo que me cá encontrar
vou-te recordar
como ciclo da celebração
de teus ensinamentos
partilha de momentos.
Eu tenho a sorte
de te ter conhecido
e partilhado os teus momentos
de melhor reflexão.
Minha lenda faz um ano,
que a saudade e tua falta me marca o coração.
E neste mesmo dia,
em que outra pessoa
celebra mais um ano.
A ironia da vida,
como a mesma data
pode marcar o nascer e o fim
é o ciclo
pelo ser
a aprender
todos os dias a viver,
só
a aprender
só
a ser.
19.02.2021 (Republicado)
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