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Foto do escritorIrina Marques

Pela ginástica rítmica

Atualizado: 15 de nov. de 2022

No decorrer da minha vida sempre fui acompanhada pelas artes, sempre me senti bem no meio delas, puxavam-me a expressividade, algo muito contido em mim. Antes de vir morar para Braga havia experimentado ginástica rítmica, tinha sido uma experiência fascinante. Adorava a forma como o ballet juntava-se com as fitas coloridas, como a bailarina tinha a sua extensão corporal através daquele objeto que criava ritmos, ondulações, movimentações - era belo de se ver. Ainda me lembro do dia em que a minha mãe me ofereceu a fita, lembro-me como se fosse hoje, uma fita amarela enorme que saia de um canudo. Durante muito tempo frequentei as aulas e em casa treinava muito. Tinha uma desvantagem, era demasiado pequena, sentia que a fita não fazia o que eu queria. Na altura a professora de dança facultou-me alguns exercícios para conduzir a fita de forma a ela fazer algumas ilusões, eu treinava de forma a criar círculos, ondas, ziguezagues e rompantes.

Esta experiência foi enriquecedora na minha vida, a expressividade dos corpos aliada à música foi sempre algo muito presente em mim. As bailarinas que parecem tão delicadas e suaves são mulheres que têm muito treino e dores corporais em cima, ao contrário do que se pensa, são forças humanas com uma capacidade de resistência únicas.

Não continuei a ginástica rítmica, contudo ficou o fascínio por esta arte, pelas fitas coloridas que acompanhavam a dança e sobretudo pela expressividade da dança.




Irina Marques

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