Escrevo esta entrada de post na viagem de regresso a Braga no comboio Alfa Pendular, carruagem 3 lugar 31, novamente à janela mas deta vez carregada de inspiração.
Não ia carregada de expectativas para o que ia ver - faz parte da minha personalidade colocar 0 expectativas, daí tudo me surpreende. Mas ontem ia com esperança e não expectativas. Esperança de ser um bom musical, contudo, a experiência revelou-se maravilhosa. Tudo perfeito!
O impacto a entrar na sala e ver um grande candeeiro pendurado no tecto e pensar aquilo vai cair, porque é o que acontece em algum ponto na história.
Estivemos uma hora à espera que toda as pessoas entrassem, pediram para que estivéssemos presentes uma hora antes. Os nossos lugares eram horríveis, para variar, eu metro e cinquenta e quatro atrás de todos os metros e noventas da sala nos lugares da plateia. Mas logo descobri um plano que me iria fazer ver o espetaculo sem qualquer tipo de perturbação. Os nossos lugares eram os últimos da plateia com uma parede a separar da parte da tribuna, logo quando o espetáculo começou pus-me em pé encostada à parede e vi o musical todo de frente sem ninguém a tapar.
O musical traduziu-se num espetáculo único em que tudo, mas mesmo tudo estava devidamente interligado, a música, os actores a coreografia, tudo, estava magnífico.
Não foi permitido fotografar nem documentar a peça a sua reprodução era expressamente proibida. É um musical que tem todo o sentido em se ver ao vivo e não tanto o filme que foi feito. O contacto entre audiência e o que se passa e desenrola na peça faz muito mais sentido assim. Os cenários tão característicos, a mudança de cenários parecia guiar-nos por um ambiente fantástico.
As vozes dos cantores e a orquestra ao vivo preenchiam todo o espaço do Campo Pequeno.
Foi uma peça enorme com um intervalo de 20 minutos. Eu conhecia todas as músicas Andrew Lloyd Weber é um dos meus compositores favoritos - em que o Cats, está na minha lista de próximos a serem vistos.
Ver ao vivo o Fantasma da Ópera foi daquelas experiencias únicas que vão permanecer na minha recordação como o voo de balão na Capadócia. A história do Fantasma da Ópera é-me muito cara e familiar, algo com que me identifico muito.
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