Às vezes penso, pensar pela nossa cabeça é um acto condenado. Como aquelas bailarinas que pousam por suas dores para superar, conquistar a audiência. Como os actores, que no palco se lembram de felicidades e dores, para representar. Como os pintores que se afundam, aprofundam, suas inquietações para ninguém entender. Como os escritores que contam e recontam as suas e outras histórias para uma tentantiva de registar sua memória. Como os músicos expressam e tratam delicadamente as suas notas, para um digno notar do espectador. Como... como... pensar, repensar, reformular, aprofundar, estudar, analisar e não ficar pela superficie é um acto condenado, à incompreensão. De onde vêm sua expressão? Que cai em tanta indiferença sem presença?
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